Giovanna Grigio, a Mili de Chiquititas: 'Quero ser tão boa quanto Fernanda Souza quando crescer'


"Quando vejo, na escola, as crianças pirando em Carrossel e falando, 'Eu amo a Maria Joaquina' ou 'Eu amo a Valéria', para mim parece que não caiu a ficha de que, um dia, elas podem falar, 'Ah, eu quero ser como a Mili'", disse a atriz, que começou a gravar o folhetim em fevereiro, ao lado do elenco da novela.Giovanna se diz fã do trabalho de Fernanda Souza, mas quer dar sua própria cara a Mili.
"Acho a Fernanda Souza espetacular. Quando crescer quero ser tão boa quanto ela. Foi uma grande inspiração para mim, mas tentei ao máximo fazer a minha Mili diferente da Mili dela, até para evitar comparações", explicou.

Fale um pouco sobre a Mili. Como você se preparou para o papel?
A Mili é uma menina de 12 anos que mora no orfanato, e não sabe nada do passado dela. Ela se questiona, 'Quem sou eu?', 'De onde vim?'. Foi um pouco complicado me preparar para isso, porque a minha realidade é totalmente diferente da realidade dela. Por isso, tive toda a preparação emocional para aprender o que é não ter pais, o que é não saber do passado. E a Mili se preocupa com a possibilidade de nunca ser adotada, já que é a mais velha do orfanato. É algo bem tocante.
Como tem sido a preparação para os números de canto e dança da novela?
Durante o workshop que fizemos, tivemos várias aulas de canto e, principalmente, de dança, todos os dias. Isso nos preparou bastante, melhorou nossa voz, a nossa expressão corporal, o que ajuda não só na dança como também na atuação.
Você é a mais velha entre as atrizes que interpretam as meninas do orfanato. Como tem sido trabalhar com as crianças?
A diferença de idade é quase imperceptível. Tem sido muito divertido trabalhar com elas. Já somos quase irmãos. Como teve o workshop, foram criados laços tanto com o elenco infantil quanto com o elenco adulto, o que ajudou muito na hora de começar a gravar, já que a novela fala de irmandade e amizade.
Você chegou a assistir à novela original, que estreou quando você estava nascendo?
Não cheguei a assistir, mas assisti a vídeos na internet. A versão atual vai ser diferente da original. A minha tia via muito e diz que amava. Tenho certeza de que as crianças de hoje também vão amar.
Você viu o trabalho da Fernanda Souza na primeira versão de Chiquititas, para compor a Mili?
Eu observei como ela agia em algumas situações da novela, principalmente no começo dos treinamentos. Mas como são tempos diferentes, eu construi minha personagem mais a partir do que li nos textos. Acho a Fernanda Souza espetacular. Quando crescer quero ser tão boa quanto ela. Foi uma grande inspiração para mim, mas tentei ao máximo fazer a minha Mili diferente da Mili dela, para até evitar comparações.
Tem muita gente que já compara, de antemão, Chiquititas a Carrossel. Qual é a sua expectativa para a novela?
Chiquititas vai divertir igualmente, e as crianças vão gostar. Mas vai ser diferente de Carrossel. As histórias são muito diferentes.

Como começou a atuar?
Desde pequena, faço trabalhos publicitários: comerciais, fotos e esse tipo de coisa. Quando tinha 9 anos, fiz o média-metragem Sol para Poucos, que foi uma grande experiência para mim. Eu faço teatro há cinco anos, mas essa coisa com dramaturgia é minha primeira vez. Estou adorando. Gosto muito das gravações e pretendo, sim, continuar fazendo novela.
Você tem noção do sucesso que te espera com o papel?
Ainda não caiu a ficha. Quando vejo, na escola, as crianças pirando em Carrossel, falando, 'Eu amo a Maria Joaquina' ou 'Eu amo a Valéria', para mim parece que não caiu a ficha de que, um dia, elas podem falar, 'Ah, eu quero ser como a Mili'. Eu tenho uma certa noção de que isso vai acontecer, mas ainda não está muito claro na minha cabeça. Mas é bom ter o pé no chão, né? É importante não deixar a fama subir à cabeça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário